Antropologia

O texto de hoje fala sobre Antropologia médica, a importância de lidarmos com as diferenças. Discute sobre o conceito de cultura e a sua prática. As desigualdades em saúde, o valor da Antropologia para os profissionais da saúde. O texto está disponível neste link para download e ele foi retirado do livro “Cultura, Saúde e Doença” do autor Helman, da editora Artmed. Um ótimo livro para termos em casa.

Encontrei essa figura que elucida um pouco sobre estes questionamentos do texto e que vamos construir ao longo das próximas discussões. Pergunto: como equilibrarmos o excesso de tecnologia com uma boa e abrangente abordagem do paciente?


Acho um dos pontos mais interessantes deste texto é a parte que discute a “infância” e a “velhice” com um olhar sobre as diferenças e abordagens. Outro aspecto interessante é a “medicalização da velhice”, um assunto bastante discutido, na nossa LES.  

“Grifo” a importância da discussão de caso sobre a Reidratação Oral realizada no Paquistão, na qual as mães não compreendiam o procedimento e entendiam a diarreia como parte do desenvolvimento dos filhos. E questiono-nos sobre como abordar estes aspectos culturais, como sermos competentes nessa abordagem? Lembro-me quando falava com um grupo sobre “Febre” e no meio uma senhora levantou a mão e perguntou-me “Como uso o termômetro?”. Isso propôs uma profunda reflexão para mim e divido-a com vocês. Como as nossas atividades se desenrolam e trago essa reflexão para vocês. Essa constante autoconstrução que nos faz crescer.

E, nessa discussão, entro na questão da “Competência Cultural” que elucida um pouco dos pontos citados acima, e os pontos mais interessantes para isso vêm no sentido pontuado no texto: melhorar a sensibilidade dos profissionais da saúde, eliminar as barreiras “estruturais” (por exemplo, no ambiente hospitalar, prover uma dieta adequada, ou seja compreender e agir conforme a cultura dos indivíduos), eliminar as barreiras “organizacionais” (nem tudo pode se encaixar na burocracia do sistema, como lidar com isso?).

Nesse ponto, fala-se sobre como melhora à adesão do paciente quando conseguimos comunicar de forma competente, e não impondo o conhecimento.  Ainda, fala da Antropologia na Enfermagem que também propõe a reflexão e autoconsciência desses colegas profissionais fantásticos que ficam tão perto do paciente. Por fim, fala um pouco da pesquisa na área de Antropologia Médica.

Bom, aguardo as opiniões e discussões de vocês para construirmos juntos este espaço.
Um abraço,

Mayara Floss

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